Eu me sinto como a noite Abraçando a madrugada Meu divã Sempre Há espera de alguém Semelhante ao Sol Aquecendo a manhã Esse Frio não mente Me relembra sempre Essa velha solidão E hoje ainda choveu aqui Me Forçando a refletir Em qual direção devo guiar O coração? Se na ilusão tudo tem mais cor Se a emoção transborda o que for Falsa sensação sabor isopor Guerra entre razão e o decompor Eu me viro pela noite Abraçando a ressaca de amanhã Ao tentar voar daqui Muito Além pude sentir Nossa prisão é o chão Me preencha sempre Faça-me ardente Como é o próprio Djavan Dançar lentamente E aumentar a pulsação Pra que nunca mais Esqueçamos de nós