Les paroles n'ont pas d'importance Uno, dos (veinticuatro), tres, cuatro, cinco, seis, siete, ocho Somos como un rollito de hilo que se desamarra, que se desprende Un cordón que se desliga para descubrir el día con los ojos despiertos Nacemos y aprendemos a ser hijos del tiempo Así como los caracoles aprenden a ser de las orillas Aprendimos a correr junto a los segundos que son interminables Porque sеguirán estando cuando no estemos Nada sе detiene Ni la firmeza de una piedra gigante se detiene Porque el mundo en el que vive se mueve alrededor de ella Y si el mundo se mueve, todos nos movemos Por eso hay que morir para que otros nazcan Para que nada se detenga, para que todo siempre empiece Pero todo lo que empieza, en algún momento, deja de existir Por eso hay que vivir sin perdernos nada Desvelados, sin pestañear Así como las ventanas se desvelan para recibir al Sol Hasta que el corazón explote Hasta que nos tengan que sacar de la fiesta Hasta que se nos olvide que las cosas se acaban Para que nunca sea siempre, para que seamos infinitos Quiero que tu pecho sea mi cama Tus brazos y tus piernas sean mis ramas La playa que se respalda con el pelo de tus olas Con la arena de tu espalda Y los rumbos se encaminan En la mirada de tus ojos, porque nunca se terminan Los abres y me estrello Se rompen las nubes, se disparan los destellos Y viajé cuando me vieron Porque son como los cielos que se abrieron Porque nunca están vacíos Están llenos de corrientes, como cuando se desborda el río Eres una vez sola Te disparas como una pistola Eres de los que se atrevieron Como todos los labios que mis besos conocieron Nos descubrimos como un solo de requinto Como el Sol descubre a las mañanas por instinto Va a darle la vuelta al planeta Con las estrellas cometas, soltar los frenos de la bicicleta Mientras el cielo se agrieta con su paleta de colores violeta Coger la ola completa Con todo lo que venga Abrir la boca y que la nieve se derrita en mi lengua Y fui lo que seré y lo que soy Aunque no quiera, los ayeres son de hoy Fui lo que me faltó decir Soy de los lugares que todavía quiero ir Porque cada segundo es profeta De lo que el horizonte prometa Mejor que el tiempo nos persiga Contigo, hago lo que el momento diga Y no quiero que se acabe Eres tanto que no cabes Cuando siento las tardes acercarse Ojalá y que los finales olvidaran terminarse Y no quiero que se acabe Y no quiero que se acabe Eres tanto que no cabes Y no quiero que se acabe (y no quiero que se acabe) No quiero que se acabe Y eres tanto que no cabes, que no cabes Y eres tanto que no cabes Yo no quiero que se acabe Y eres tanto que no cabes Y eres tanto que no cabes Quiero que se acabe Quiero cantar contigo Yo quiero cantar contigo Oh As letras não importam Um, dois (vinte e quatro), três, quatro, cinco, seis, sete, oito Somos como um novelo de linha que desata, que se desfaz Um cordão que se solta para descobrir o dia com os olhos abertos Nascemos e aprendemos a ser filhos do tempo Assim como os caracóis aprendem a ser das margens Aprendemos a correr com os segundos que são intermináveis Porque continuarão existindo quando não estivermos Nada para Nem a firmeza de uma pedra gigante para Porque o mundo em que ela vive se move ao seu redor E se o mundo se move, todos nós nos movemos Por isso é preciso morrer para que outros nasçam Para que nada pare, para que tudo sempre comece Mas tudo o que começa, em algum momento, deixa de existir Por isso é preciso viver sem perder nada De olhos abertos, sem piscar Assim como as janelas se abrem para receber o Sol Até que o coração exploda Até que tenhamos que nos retirar da festa Até que esqueçamos que as coisas acabam Para que nunca seja sempre, para que sejamos infinitos Quero que seu peito seja minha cama Seus braços e pernas sejam meus galhos A praia sustentada pelo cabelo de suas ondas Pela areia de suas costas Os rumos se encaminham No olhar de seus olhos, porque nunca acabam Você os abre e eu colido As nuvens se quebram, os flashes disparam Viajei quando me viram Porque são como os céus que se abriram Porque nunca estão vazios Estão cheios de correntes, como quando o rio transborda Você é única Você dispara como uma pistola É daqueles que se atreveram Como todos os lábios que meus beijos conheceram Nos descobrimos como um solo de violão Como o Sol descobre as manhãs por instinto Vai dar a volta no planeta Com as estrelas cadentes, soltar os freios da bicicleta Enquanto o céu se racha com sua paleta de cores violeta Pegar a onda completa Com tudo que vier Abrir a boca e deixar a neve derreter em minha língua E fui o que serei e o que sou Mesmo que não queira, os ontens são de hoje Fui o que me faltou dizer Sou dos lugares que ainda quero ir Porque cada segundo é profeta Do que o horizonte promete Melhor que o tempo nos persiga Com você, faço o que o momento diz E não quero que acabe Você é tanto que não cabe Quando sinto as tardes se aproximarem Tomara que os finais esqueçam de terminar E não quero que acabe E não quero que acabe Você é tanto que não cabe E não quero que acabe (e não quero que acabe) Não quero que acabe E você é tanto que não cabe, que não cabe E você é tanto que não cabe Eu não quero que acabe E você é tanto que não cabe E você é tanto que não cabe Quero que acabe Quero cantar com você Eu quero cantar com você Oh