Tom: Eb G D Dm Se a vida é pouca, bate palma, bate boca / Bate papo no boteco C B7 E Vem que a calma faz morada / Bate perna na calçada, madrugada bate a porta A D7 Quando a noite quase morta vai batendo em retirada G D Dm Se a dor é tanta, vem comigo, conta e canta, que tristeza te amedronta? C B7 Que paixão te desencanta? / Põe teu copo em minha mesa, E A Deixa a dor por minha conta A D7 G Que teu pranto com certeza nunca mais há de voltar C D7 G F José das Tantas, / Meu compadre camarada / Não precisa chorar G D D7 Porque perdeu a namorada / Mas não perdeu / Esta vontade de cantar G C D7 G F Antonieta, vem ouvir meu samba novo / Deixa o povo falar G Mostra que a vida / Não tem só uma faceta. D D7 Só faz careta / Quem não sabe argumentar G D Dm De bar em bar minha viola desce a estrada, tira um toque de alvorada C B7 E Tira um verso de ternura / Tira o sol da noite escura, tira o tom da madrugada A D D7 Faz do amor a partitura, faz da dor a batucada G D Dm E o botequim tira de mim uma saudade / Fecha os olhos da cidade C B7 E Mas a vida continua / Quando o dia sai à rua e a verdade se retrata A D7 G Se desfaz a serenata, morre um sonho e nada mais.