Puxa teu cepo meu velho senta aqui perto de mim Cantar pra ti hoje vim, meu viver apaixonado Vim relembrar o passado, vim rever meu Panambi E o que na vida aprendi devo a ti velho adorado Na carreteada da vida entre campanha e cidade Conservo a natividade da velha pátria de Bento Trazendo como argumento que por ti foi ensinado Meu rico velho adorado do cabelo branquicento Trago ajojado comigo teu escoicismo criolo No meu canto o consolo a quem nasceu pra sofrer Tenho muito que aprender para aprender distribuir Quem não vivi pra servir não serve para viver Diz o dito popular nem tudo que brilha é ouro Que valor tem um tesouro pra quem não sabe avaliar Quem vive sempre a cantar vive buscando alegria É a grande filosofia de ser, querer e amar