Em teu âmago oculto permeia Errante libertino das florestas Semeia-me em transe à Lua cheia O lobisomem em horas funestas De volúpia em transe fulminante Vive flora e fauna crepuscular Despetala-me à Lua minguante Licantropia à flor macular Lasciva virtude exposta à prova Repousa amargo o deleite profano Reduz-me a pólen à Lua nova Esvaída em mélico desengano Perversão do uivar maledicente Desatino da lótus furta-cor Desabrocha-me à Lua crescente Conjurado por perdição em flor Desflora-me: Floresço