あさのひかりをてばなしたはな そそがれないあめをもとめ さめないねむりにつく だれかをそっとよぶこえ やみのらくえんは うそかゆめか うしなうのはからだと じぶんというこころ そのたいかをさしだし なにをえられるのだろう このなみだでうばえるほどに いのちはもろくてはかなくて すべてにおとずれる おわりを きょうふ」となげくのか しゅうえんをうたうきんせんか しずかにさきほこる にくしみも かなしみも そのねでたくりよせて しゅうえんをうたうきんせんか さびしさをうるおす そそがれないあめをもとめて さめないねむりにつく きおくをさくあいごう こよいのあいぞう かこといまの あだなみにみだされて おくするたましい そのたどりつくはてに なにがみられるのだろう このりょうてでまもりきるには うらぎることばがおおすぎて いつぞや みたあいをしんじ せつなをいきぬきたい しゅうえんをうたうきんせんか しずかにさきほこる いとしさも こいしさも そのわでつつみこんで しゅうえんをうたうきんせんか さびしさをうるおす そそがれないあめをもとめて さめないねむりにつく いつかきぼうもぜつぼうもむになるときがくれば まことのしょざいにきずくだろう いきることはくるしい それでもここにいたい こころがきしむおとは まだいきてるというしょうこだから たとえこどくになろうとも しゅうえんをうたうきんせんか しずかにさきほこる にくしみも かなしみも そのねでたぐりよせて しゅうえんをうたうきんせんか さびしさをうるおす そそがれないあめをもとめて さめないねむりにつく このはなをからさぬようにと あらがうだいちのかてをすい ひびくとむらいのれくいえむ かわいたかぜにとける A flor, liberando a luz do crepúsculo Espera pela chuva que não caiu Caio em um sono do qual não posso despertar Minha voz chama suavemente O céu da escuridão É uma mentira ou um sonho? Já perdi meu corpo E meu coração pergunta Que preço devo pagar E o que eu ganharia A vida é suavemente delicada e fugaz Para remover suas lágrimas A morte conhecida por todos Traz com ela Medo e pranto? A calêndula que canta desde o abismo Floresce silenciosamente Também o ódio E a tristeza Estão enlaçadas em seu olho A calêndula que canta o final Faz com que minha solidão cresça Esperando por uma chuva que não caiu Caio em um sono do qual não posso despertar Uma lágrima faz minha recordações em pedaços Essas noites cheias de amor e ódio O passado e o presente Estão manchados por um mar de ilusões Meu coração se pergunta Quando tocarei o fundo O que eu verei? Minhas mãos me protegem Contra essas palavras que transbordam traição Faz algum tempo vi o que é o amor Quero acreditar, quero sobreviver a este momento A calêndula que canta desde o abismo Floresce silenciosamente Também o amor E o desejo São envolvidos nesta folha A calêndula que canta o final Faz com que minha solidão cresça Esperando por uma chuva que não caiu Caio em um sono do qual não posso despertar Se um dia perder a esperança e a tristeza Entenderia onde está a realidade? Apenas posso respirar Mas quero ficar aqui Porque o ruído do meu coração Vai provar que ainda estou viva Inclusive se isso me envenena A calêndula que canta desde o abismo Floresce silenciosamente Também o ódio E a tristeza Estão enlaçadas em seu olho A calêndula que canta o final Faz com que minha solidão cresça Esperando por uma chuva que não caiu Caio em um sono do qual não posso despertar Esta flor parece não desvanecer Resistente contra a terra que ela luta Mas quando sonha ela réquiem desde o abismo O suficiente para fazê-la desaparecer com o vento seco