Nobre mancebo De aparência gentil Sempre em desespero Com um semblante sombrio Em um crepúsculo outonal Com sentimentos amargos Lá se vai sob um vendaval Caminhando a passos largos Que estranha esta atitude Para alguém tão acanhado! Não há o que o mude Há algo de muito errado Elevo os olhos ao mar E lá vejo o rapaz Rapidamente, sem parar Ele subia mais e mais Estando no alto de uma pedra O jovem homem pulou E, de uma forma incerta Ao mar aberto ele nadou Foi então que eu pude ver Algo que tanto me fez chorar Algo impossível de se crer Que até me faz duvidar O homem se misturou às águas E finalmente descansou Afogando suas mágoas E esquecendo seu grande amor Eternamente repousará Sob as águas do oceano Pena que nem pude lhe contar Que eu também o amo