Eu mesmo cortei o pau e o sapé Eu mesmo fiz o ranchinho pra aquela muié E depois só recebi ingratidão Ficando o meu ranchinho triste no sertão Eu sei que ela bem sabe do meu padecer Do meu sofrimento e deste meu viver Cumpanheiro das matas, da solidão Sentindo a negra sorte do meu coração Na sombra triste da noite a sonhar Com os seus lindos olhos a me olhar Vem o soluço da saudade e aflição E mais uma esperança rola pelo chão