Quando a tarde vai morrendo Escurece a natureza Logo mais cai o sereno Nos cabelos da Tereza Parecem pedras brilhantes Na coroa de princesa Espelhando as estrelas Realçando esta beleza Meu coração é um barco Que navega sem firmeza Nas águas da ingratidão Nas ondas da correnteza Pra chegar ao desalento Levado pela incerteza No remanso da saudade E no porto da tristeza A beleza da Tereza Tá me deixando doente Tô vendo que quarqué hora Eu vou morrer de repente O suspiro e a paixão Me amarraram na corrente Apertando cada vez mais De certo que mata a gente Vou mandar uma cartinha Com todas as delicadeza Enviando as minhas queixas Confessando com franqueza Se não chegar a resposta Adeus oh! rica beleza Me descerro tristemente Para outra redondeza