É mais um dia O Sol já brilha A urbe acorda Começa a rotina citadina Que a mente afoga Por isso, foca na tua sina Traça a tua rota Procura a tua saída Eu abro-te o trinco Da porta do labirinto Canto o que sinto Isto sai-me por instinto Nesta vida Não vou desperdiçar mais um segundo Vou dar o máximo, rápido prego a fundo Rumo ao futuro Podes crer que não me afundo Na sociedade consumo Que dá frutos sem sumo Fortaleço o meu carácter A um nível profundo Com verticalidade Como um fio de prumo Longe do luxo Ócio e comodidade Prefiro valores altruístas de fraternidade Dos quais não abdico Nem por breves instantes Pois todos os momentos são Brilhantes Diamantes Não mudo a minha atitude, nem por instantes Todos os momentos são Brilhantes Diamantes Eu abro-te o trinco da porta do labirinto Canto o que sinto isto sai-me por instinto Não mudo a minha atitude, nem por instantes Todos os momentos são Brilhantes Diamantes Eu abro-te o trinco da porta do labirinto Canto o que sinto isto sai-me por instinto Já se faz tarde O percurso é longo Mano, dá-me pratos, tarola e bombo E um sample divino Para mostrar o caminho Descobrir um mundo novo Como Cristóvão Colombo Nada temo, não tombo, nem me rendo Vou aprendendo Surpreendendo Não, perco tempo A dizer mal de outrem E se digo bem de alguém Não é porque convém Não sou interesseiro Sou verdadeiro Esse pessoal oportunista Deve-me dinheiro tô farto desta maquina capitalista No fundo Quero mais humanidade e justiça Pra acabar com a ganância e cobiça Que enfeitiça, alicia E alimenta a desigualdade Tanta dificuldade Aguça a minha vontade De criar, alcançar Um pouco mais De liberdade Não mudo a minha atitude, nem por instantes Todos os momentos são Brilhantes Diamantes Eu abro-te o trinco da porta do labirinto Canto o que sinto isto sai-me por instinto Não mudo a minha atitude, nem por instantes Todos os momentos são Brilhantes Diamantes Eu abro-te o trinco da porta do labirinto Canto o que sinto isto sai-me por instinto Mais uma noite A Lua sobe A urbe dorme Sinto o calor Da rima que me consome Tenho tanta fome De microfone Ganho o poder ienorme Dum ciclone Debito palavras sincronizadas Com o metronomo Quero-me tornar Autónomo, e não autómato Pois sou um ser orgânico E não mecânico Não posso viver fechado Numa sala de pânico Amordaçado, sem poder Soltar o meu cântico Que me mantém Único e autêntico Pois quero ser fértil Não quero ser fútil Nem de ser um inútil De criatividade estéril Sou habil, não debil Com psicose de posse As minhas ansiedades São de arte ignose Limpem-se as lágrimas Que o sorriso se esboce Sente-se a fenix em nos Comece a metamorfose Não mudo a minha atitude, nem por instantes Todos os momentos são Brilhantes Diamantes Eu abro-te o trinco da porta do labirinto Canto o que sinto isto sai-me por instinto Não mudo a minha atitude, nem por instantes Todos os momentos são Brilhantes Diamantes Eu abro-te o trinco da porta do labirinto Canto o que sinto isto sai-me por instinto Não mudo a minha atitude, nem por instantes Todos os momentos são Brilhantes Diamantes Eu abro-te o trinco da porta do labirinto Canto o que sinto isto sai-me por instinto Não mudo a minha atitude, nem por instantes Todos os momentos são Brilhantes Diamantes Eu abro-te o trinco da porta do labirinto Canto o que sinto isto sai-me por instinto Eu abro-te o trinco Eu abro-te o trinco Canto o que sinto Isto sai-me por instinto Eu abro-te o trinco da porta do labirinto Eu abro-te o trinco da porta do labirinto