Sobre nossos dias Nada mais que um labirinto entre montanhas Estalagmite quem se fez de baixo para cima Estalagtite os descendentes da caverna Cheia de inscrições do passado Iluminadas a gás neon Com receptores de imagens informando a vida externa E alto falantes estereofônicos Pelos quais ecoam as vozes dos oráculos do nosso tempo Noite, noite sobre noite Pedra, pedra sobre pedra Labirinto labirinto Amor Eia anda onde andas Chamo chamas chamo chamas Grito gritas ardo ardes Amor Ouço um eco ouço um eco Já te escuto já me escutas Já te encotro já me encontras Amor Eis o ponto então chegado Pedra pedra obstante Uma só porém gigante Amor Onde estás… onde estou… Há uma fenda a mão se cabe Nossos dedos ah ! se tocam Sangue quente em pedra fria Amor Vem procura espaço largo Ah! teus olhos ah ! teu braço Amoldemo-nos no espaço Amor Já te sinto respirando Nesta fenda assim espremida Minha vida em tua vida Amor Lábio lábio labirinto Ah o que sentes Ah o que sinto Venha venha venha ver Amor Campo verde… campo verde…