desta que foi a terra de ninguém trago na alma o ar de liberdade da história viava que a mente retém guardo apegos e muitas saudades como as savanas que surgem do nada como as coxilhas de estépes nuas o sol dourado e o pratear da lua um pago santo desta humanidade ( o indio bravo marcou as estradas do imigrande a linguagem que eu falo nossas divisas foram demarcadas a ponta de espada e pata de cavalo) bravos felinos moravam nas matas e o gado selvagem nos cam pos sem fim talvles por isso o choro da cascata quebrasse o silêncio desses meus confins e tão somente o indio embrutecido matas fechads e grandes pinhais lindas vertentes nossos mananciais na primav era um grande jardim ( ) se este estado que é o pampa gaúcho formou-se então da terra de ninguém tavez por esso essa gente de luxo de tantas raízes que de longe vem a gigantesca mistura de raças nosso churrasco nosso chimarrão nossos costumes nossa tradição e as lindas mulheres que o meu pago tem