Quando o teu corpo oscila no meu Quando é já carne o que era só céu Quando o amor se entrega durante E o teu suor é meu num instante Eu planto as palmas nos teus quadris A morte é menos do que eu sempre quis Eu pouso as mãos no teu abandono Depois das horas há de haver o sono Baralho as cartas com que jogar Encontro o amor em qualquer lugar Em qualquer poiso pouso a cabeça Seja assim tudo o que eu mais mereça Baralho as cartas com que jogar Encontro o amor em qualquer lugar Em qualquer poiso pouso a cabeça Seja assim tudo o que eu mais mereça Subi às nuvens no teu prazer Desci à terra ao amanhecer Eu bem dizia que ia haver um dantes Em que o amor para em terras distantes Quando as tuas ancas suspendem assim Eu vou ainda de onde já vim Por entre as ondas do calor de verão O teu coração e o teu peito na mão Baralho as cartas, sei que escolho bem Talvez por sorte ou por tacto também Quando me engano regresso ao início Estaco na berma do precipício Baralho as cartas, sei que escolho bem Talvez por sorte ou por tacto também Quando me engano regresso ao início Estaco na berma do precipício