Conta-se que há um amor assim Assim sem rodeio, sem um fim Mágica de índio, fogo, terra Entrega e céu A simpatia foi monumental O dia-a-dia é sempre inaugural Parece, desafia a partilha Dos demais No bosque, um baque A coceira na mão Um choque tão chique Vagalume e clarão Era uma vez um tal rapaz Vidrado na guerreira cor da paz Cantavam juntos Sem saber do outro nem um ai Mistério é mesmo natural Ele, ela, tudo igual A sintonia no Agora E que Presente agradecer? Metade é vergonha, metade não Cá estavam eles no verão E aquilo de antídoto antigo A paixão