Olhe nos meus olhos Enquanto a morte vem se aproximando daqui Vomitando sangue na sua sepultura Tudo acaba hoje, seu fim Vejo sombras, dia vira noite Meu coração para, tudo tá gelado Eu saio pra fora e olha pra Lua Minha noção trava, chão ensanguentado Algo errado, relógio parado Sensitivo, mano, tem algo aqui perto Não sinto alegria, não sinto tristeza Não sinto mais nada eu só sinto o inferno Olhe pra mim de novo Sabe que eu não te salvo Muito pelo contrário Do medo eu sinto o faro Hoje a noite é cinza Então vamos sem pressa Tudo é culpa minha Tudo é denso e pesa Terra se abra que eu queiro deitar Mais nenhuma palavra, não quero escutar Essa noite é deixa pra eu te arrastar Suas cordas estouram, não pode gritar Silhueta de um corpo queimando Implora ajuda presa nesse plano Eu olho no espelho e não vejo um humano Eu tô ouvindo uma criança chorando Cordas prendem corpos secos Proibido arrependimento Seu instinto não tá mais preso Sinais fortes, fique atendo Anjos fecharam os olhos Vejam, quem impera não sente medo Toque na minha pele fria como gelo Eu já não sinto meu coração batendo O meu pulso ta sem batimento Eu me deito, feche meu caixão coveiro