Ah, e sabe a chave pro caos? É o medo Fala o quanto você quer que eu te dou o preço Se eu não sinto nada igual no começo Não vou ganhar nada sentindo apego De gente que nada mais vale aqui dentro E sabe que eu volto, eu sempre volto Mesmo teatro com um novo episódio Fechei o peito e fui sem remorso Sequei minha alma e fechei os olhos A cidade segue gritando, toda noite implorando Eu sempre aqui escutando, tô em cima observando Tudo embaixo queimando, cês ainda se matando Não aprendem com os danos Humano sendo humano, sempre são humanos E toda essa porra segue em cansando demais Falação demais, o tumulto é demais, então só me deixa em paz Toda essa gente em volta do corpo parece que querem mais Tô aqui de cima vidando o abismo, que essa cidade cai Decai, só vai Introduza um pouco de anarquia Perturbe a ordem vigente e, então, tudo se tona um caos Eu sou um agente do caos Enquanto contempla o dia sumindo À noite que nasce o escuro sombrio Muita gente sumiu, minha fumaça subiu Sou um vulto na rua e ninguém me viu Tô acordado, sigo calmo Beck acesso e bairro apagado Mente em estado alterado Tudo virado, tudo bagunçado Essa gente implora Vermes atrasa sua glória e eu não dou a mão Ruas falam muito em silêncio Vilão são reais e era ficção Eu não quero ouvir seu perdão Uns eu salvo e o resto não A cidade segue clamando socorro Sendo agonizada pelas minhas mãos Veja o que eu fiz nessa cidade Com alguns barris de gasolina e umas balas, hum? Quer saber, sabe o que eu notei? Ninguém se apavora quando o plano corre de acordo Mesmo que o plano seja arrepiante Se amanhã eu disser à imprensa que Por exemplo, um arruaceiro vai levar um tiro Ou um caminhão de soldados vai explodir Ninguém entra em pânico, porque faz tudo parte do plano