Contemplando o tempo cinzento, galho seco balançando O frio uiva no ouvido e eu continuo andando A morte cantarolando, toda hora me chamando Só quero ficar sozinho sem ninguém por perto olhando Quarto marofado, quase sempre foi assim Braza acendida vai queimar até o fim Mundo pega fogo, mas isso não cabe a mim Humanos são podres, todos faze parte sim Cada aniversário que se passa, menos um ano na conta, se tornando mais sombrio Os anos passando e a morte vem com eles, sua vida a cada dia vai ficando por um fio Isolamento, dinheiro, loucura grotesca Botando uma arma bem na sua cabeça, acabar a dor que mata tua vivencia Quero ouvir o silencio e pensar direito, fugir dessa bosta lotada de gente Eminente viver nessa porra e não ter vontade de esvaziar o pente Faca afiada no meu bolso pra proteger Não há distinção pra ser humano se corromper Acha que o mal não vai ter força, paga pra ver E pela manha o corpo morto vai ser voce Voces passam o tempo disputando a razão A minha razão é que isso não existe não Sangue escorrendo da tua televizão Cadaverico, frieza e eu não to no caixão Morte causa um corte, ta sem sorte, fim da vida Sangue na retina, me escondo todo dia No aguardo do luar, cominhando na noite fria Triplo 3, ser dopato, perturbado, conturbado To adaptado nesse jogo do diabo Minha vez de jogar o dado, vermes num campo minado