A vida é foda neguin Fazer o que Deus quis assim Aqui carrego uma espada Pronto a não desisti Deus honra batalha O prêmio nem sempre é tudo Com o foco acima dos sonhos Que o inimigo joga sujo Sou um dos que não desistiu Na primeira trombada Que foi forjado Com suor e garra De onde vim o talento Foi herdado de berço E pra quem pensa diferente Tudo aqui tem seu preço Uns me chamam de louco Por que faço meu caminho Se ser normal, é ir de embalo Intuam prefiro ser sozinho Com benção e beijo da mãe Meu filho vai com Deus Lembre que aprendeu em casa Corre atrás e conquista o que teu Só que tem diferença Não entendeu ainda? Fui eu quem fez a escolha Não ela quem fez minha vida Se duvido de mim Olha só o resultado Aperta o play É o rap na voz de mais um soldado Pois.. Hoje eu vaguei O dia inteiro Sonhei com a vida E acordei num pesadelo Sei que a vida Continua Sou mais um soldado que Não desistiu da luta Meu som não nasceu Por embalo nem função Era algo dentro de mim Mas não tinha pretensão Foi quando escutei Tal de rap Curtia uns instrumentais Comecei a escrever Um sentimento natural Pelo amor ou prazer Era algo verdadeiro Que se pudesse entender E falar De paz e respeito E protestar contra Os que foram eleitos Divina proteção Não sei nem rezar um terço Tinha uma mente má Mais ninguém é perfeito Deixei de ser moleque Virei um homem ao caminhar E por uma bela negra Fui me encantar Ali entendi O que o mundo queria Trabalhar pra mim era pouco Então eu cantaria Que com fé e persistência O bem aconteceria Abençoe meus irmãos do rap Minha mina, minha família Não vou abaixa Cabeça pra nenhum inimigo Mal acompanhado não Prefiro estar sozinho Você traça o caminho E Deus o seu destino Em oração peço proteção Aos verdadeiros amigo Se a vida fosse fácil Seria tipo aike De carro importado Calçando tênis nike Mas a vida me ensino A não ser flagelo Vou subir na vida Usando chinelo Hoje eu vaguei O dia inteiro Sonhei com a vida E acordei num pesadelo Sei que a vida Continua Sou mais um soldado que Não desistiu da luta Não tive pai, tio Sou filho de mãe solteira Fundamental ta incompleto E só um registro na carteira Quer sabe de onde eu vim? Me identifico com os louco Vim de um barraco de madeira Sem forro com os fio exposto Minha janela tem tramela O chão de vermelhão Um prego no chinelo De camisa e bermudão Na mão esquerda um cigarro Na mão direita um radinho No bolso um eight, um esqueiro Sem fragante sozinho Os homem passa, olha, encara Eles não gostam de mim Também, não gosto deles Me educaram assim Eu faço rap,canto rap Respiro os versos meus Morro por isso aqui Os cu ainda não entendeu Escrevo palavras certas Com erro de ortografia Não sou poeta sergio vaz Mas arrisco umas rima Segunda lei, sapo, netto!