Sonhos partidos num funeral de ilusões O tempo escorre atraves de seus dedos Suas mãos vazias cheias de calos De tanto bater na mesma tecla imunda Sonhos partidos num funeral de ilusões Castrando desejos e desenfreando seu sofrimento Levado pela sua insanidade sendo consumido pelo próprio consumismo E sua vida se torna uma conquista vã num mundo sem sentido Curvado diante da dor que te faz sangrar Lançando suas lagrimas no vento sobre um bilhete desbotado E escutando apenas os gritos dos mortos vivos O livro da verdade que traz as palavras da sabedoria Empoeirado na estante se abre desta vez Em suas páginas sagradas há o sentido da vida