Irmão! Vem cá, me dê a mão Vamos unir as forças pelo bem comum Lutar pelos excluídos Vivendo em tribos e resistindo Com a rebelião dos ancestrais Lá vem o mutirão dos desiguais! Para evocar a inspiração dos pioneiros Que em cada abraço, em comunhão Forjaram a verdadeira revolução Ê, abambaê! Essa terra já tem dono É aldeia de caboclo Repartir é a missão Ô, tupambaê! Deus ajuda quem madruga E se entrega na labuta Para poder comprar o pão Percorreu o mundo este sonho Justo, solidário, coletivo Colônia, aliança popular Fonte de energia e refino Cara do meu povo brasileiro! Que fecunda nossa terra E faz dela o celeiro! Encara o tropeço, sacode a poeira E na segunda-feira, acorda mais cedo Agora, eu peço licença! Pra falar das coisas da Imperatriz Voltei para ser a tua voz Mas eu canto por nós, meu povo feliz! Minha comunidade, vou me declarar Aqui é o meu lugar! Cada um de nós faz o movimento De cooperação por um sentimento É o levante laranja, raiz Imperatriz!