Não sei se foi amor ou muito mais nem como me apaixonei por ti talvez seu céu azul e os matagais ou os cantos dos formosos juritis quem sabe foram banhos matinais e as noites em serestas ao luar primeiro amor, primeira dor, primeiro amar rio, razão de fazer sonhar até me fiz poeta prá tentar falar do que representou prá mim manhãs, tardes, noites, madrugais abrigo amigo inicio. Meio e fim teu leito traz, a agua que sacia a sede o peixe que enche a rede fazendo a alegria dos rurais e as roupas estendidas nos varais o sorriso das crianças e velhinhos mas longe vai e hoje estou distante de você só penso em voltar para rever o doce rio que me viu nascer a beira de um caminho sobre o arcaz olhando o vai e vem da estação eu canto galos, noites e quintais nas cordas do amásio violão não bastam companhias dos pardais e toda diversão que tenho aquí ao ver-me amigo meu, eu sei, dirás quiça, aos poucos vou morrer por ti talvez nem haja tempo prá falar por isso vou dizer nesta canção em quanto houver amor vou te amar e quando tiver dor, farei canção.