Olho com os olhos A mesma mesmice Ao subir a subida da desilusão. Danço a dança Do vento que leva As folhas da minha canção. A vida é vivida Com olhos sem portos; Navego a deriva Em barcos já mortos de direção. Procuro um colosso de luz, Um rodes sem rodas Que me dê casa Coragem e imaginação. Se o mundo gira sem amor E a eternidade são Cavalos que se repetem Me dê uma nota E comecemos o requiem.