Por esses polos obscuros que divergem Os nossos mundos Nossos sensacionais prazeres Dormem sonos tão profundos Os sensores dispositivos antagônicos Do nosso coração Que nos oferta o máximo da senhora Rebelde separação Um de cá outro de lá e a mesma inquietação Um de cá outro de lá e a mesma inquietação Mendigamos praças e guetos No desandar que não se sobressai Nossa partícula indomável Que nunca se atraí Por procurar o descabido por um Certo sossego Só acharíamos o medo O medo de sermos iguais Um de cá outro de lá e a mesma inquietação E o viés que sangra o cupido Por não ter sabido, por não ter vivido Por não ter ouvido o coração o amor Oh, ooh Oh, ooh