Por que não posso fazer minha revolução Se no peito tem minha canção, Na cabeça os versos e nas mãos o meu violão Eu vim aqui pra falar, calar é igual concordar Mas eu não vou fazer o que você quer Eu que nasci desarmado e você me armou No meu coldre tem uma revolta E a munição é minha indignação Você vai ter que escutar, eu não nasci pra calar E concordar que furem os meus olhos Com os amores que tive aprendi amar Quase sempre são nessas lições Que o exame final é uma lágrima Na vida tudo é assim, o preço tem que pagar Mas eu não vou pagar sem receber Eu, que nasci desarmado, aprendi amar.