Sem mistura da mais pura Efeito para pelas rua Insanidade transbordando dos careta aos cara dura Aproveitando o sol de dia, a noite curte a lua Tradição mantida dos que vivem pela rua Faça a sua, faça a nossa, esboça cultura Construindo versos, mudando a arquitetura Nomenclatura breve Greve pelas frases Forças e bases, oque nos faz capazes Vivo nesse mundo oriundo Onde conto todo tempo transformando em segundos Profundo o solo da camada mais interna E da escrita em folha solta que nao se encaderna e nem limita Rabisco no abismo, risco no pensamento Inspirado pelo bairro e pelo centro Desde o raiar do sol, ao anoitecer Por profissão ou por lazer [refrão] Universo do verso Te canto outra canção Inspiração, ondas sonoras transitam no pulmão Inspiro o ar, faço a limpeza espiritual Na cidade onde pessoas compõe o instrumental [2x] Aguçados, olhos abertos Distantes, o quanto antes nao viver apenas por instantes Não é o bastante constante que se prefere entre avenidas o poema urbano interfere Confere trajetorias de derrotas e glórias Marcados na história, memória da amnesia Entre presas e contas, sem ter ciscados na ponta á ponta Caneta ta gravado, desconta Afronta o erro, confronta o medo, liberta a coragem Se inspirando, e só olhando a paisagem De dentro do buzão, ou andando na calçada Surgindo o plano, deixando levar na levada Interpretado em novas fontes, quando fluir Vendo tudo diferente com os olhos de mc Sumir rapidamente da frente Se necessário faz a fuga, e descartando o imaginário [refrão] No universo do verso Te canto outra canção Inspiração, ondas sonoras transitam no pulmão Inspiro o ar, faço a limpeza espiritual Na cidade onde pessoas compõe o instrumental[2x]