Ôôôôôô Um grito, soluçar de dor Hoje não tem pedra nem espinho A cabuçu tira a mordaça do caminho A voz da liberdade ecoou Oh mãe áfrica... Eu quero gritar a minha cor Com lealdade, respeito e muito amor Anastácia... Essa historia vou contar De uma escrava linda e soberana Que lutava por justiça e igualdade De um povo guerreiro chamado bantus Veio de lá... cruzando os mares Chegou a família real No navio negreiro, e chico rei Foi nomeado aqui no rio de janeiro Rogai por nós, numa só voz Eu peço axé, livrai do mal desse algoz Os atabaques no rufar do meu tambor A bateria clama seu irmão de cor A luta enfim não foi em vão E até hoje é lembrada em devoção Segue o romeiro a sua devoção Pedindo a cura e o fim da escravidão Mesmo humilhada, invejada e amordaçada Tem um brilho no olhar, é uma estrela lá no céu Peço licença, oh meu pai oxalá Na quizomba tem zueira A cabuçu é afro brasileira ôôô Link : https://www.youtube.com/watch?v=2npg2fnee8k