De verde e branco eu vou Valente guerreiro Xinguano eu sou índio brasileiro O povo de Ramos vai passar Nossa missão é preservar Vou cantar Que o vento leve ao mundo essa canção Caraíba vem pra festa Hoje o povo da floresta Vai tocar seu coração Irmãos na roda lá no centro da aldeia Corpo pintado em noite de lua cheia Fogueira e flauta tambor e maracá Na festa do kuarup Veja o dia clarear Vai refletir no seu olhar O paraíso onde a vida vi brotar Selvagem é não ter no coração Amor à natureza e ao irmão Que tem coragem pra não se entregar à escravidão Ôôôô nau aportou Feitiço de anhangá Riqueza que vai Cobiça que vem nos abraçar O progresso chega à aldeia Belos monstros construiu A ganância ele semeia Tantos sonhos destruiu Brasil hoje és integração Um legado dos irmãos Villas Bôas para sempre Xingu te celebro em ritual A Imperatriz no carnaval Num gesto de amor Faz ecoar o teu clamor