A tempestade foi forjada E a mão humana tinha garra Enxerto que pegou de estaca Fica aquém Já a bonança é batoteira E, atrás da fronte baladeira Traz ventos para a sementeira Fica aquém Como se não bastasse a graça Enferrujou-se o que é pertença A traça come o que te interessa Fica aquém E o Patrício fez-se pária Tão descarada, a mão na área Palmou fortuna, esbanjou glória Fica aquém Teremos morte por salário Greve de zelo do operário Peca-se sempre com critério Vai-se além Findou-se o tique involuntário Ninguém sorri no cemitério Versado no jogo do sério Fica aquém Arredondou-se o bico ao prego O caridoso é aziago Eu te esconjuro, eu te arrenego Fica aquém E a virtude é tão devassa Larga a coroa e ganha a taça O inquisidor, jovem promessa Fica aquém Venha o rodízio do veneno Antes que aqui nos caia o pano E, findo desde pequenino Vai-se além Andamos rentes ao terreno É escrupuloso o nosso plano O povo em bruto é tão sereno Fica aquém