História de um preto velho Era uma vez um preto velho Que foi escravo Retornando a senzala Para historiar o seu passado Chegando a velha bahia Já no cativeiro existia Preto velho foi vendido Menino a um senhor Que amenizou a sua grande dor Quando no céu a lua prateava Que fascinação Preto velho na senzala Entoava uma canção Ô ... ô... ô... Ô ... ô... ô... ô... ô... ô... ô... ô... ô... Ô ... ô... ô... ô... ô... ô... ô... ô... ô... Conseguiu tornar realidade O seu ideal a liberdade Vindo para o rio de janeiro Onde o progresso despontava Altaneiro Foi personagem ocular Da fidalguia singular Terminando a história Cansado da memória Petro velho adormeceu Mais o lamento de outrora Que vamos cantar agora bis Jamais se esqueceu Ô ... ô... ô... Ô ... ô... ô... ô... ô... ô... ô... ô... ô... Ô ... ô... ô... ô... ô... ô... ô... ô... ô...