[Enredo: A Morte da Porta-Estandarte] Para que chorar É tempo de samba com empolgação Vamos recordar Rosinha Encantando a multidão Mulata brejeira Seu nome uma flor Empunhava o estandarte Do bloco Lira do Amor Era Carnaval (era Carnaval) A Praça Onze estava em festa Cantos e toques de clarins Pandeiros, surdos e tamborins Lá vem o bloco E o povo a gritar Lá vem o bloco E o povo a gritar Abram alas minha gente Deixem a Rosinha passar No auge da folia Uma alma em alucinação A morte da porta-estandarte E o negro sambista pedindo perdão Ôô ôô Ao longe um cantar dolente Ao longe um cantar dolente Levanta Rosinha, vem sambar Ela já não está presente (Pra que chorar)