Viva a princesa e o tambor que não se cala É o canto do povo mais fiel Ecoa meu samba no alto da serra Na passarela os herdeiros de Isabel Vila... Te empresto meu nome Fonte de tanta nobreza Por Deus e todos os santos Honre a tua grandeza E subindo, pertinho do céu A névoa formava um véu Lembrei de meu pai, minha fortaleza Esculpida em pedras, Pedro, terra dos coroados Os seus guardiões, protetores de raro esplendor Das flores e estrelas, das cores e sons Luar do imperador Meu olhar lacrimejou Em águas tão cristalinas Uma cidade divina Bordada em nobre metal, a jóia imperial Petrópolis nasce com ar de Versalhes Adorna a imensidão A luz assentou o dormente Fez incandescente a imigração No baile de cristal, o tom foi redentor Em noite imortal, fiz nascer um novo dia Liberdade enfim raiou Não vi a sorte voar ao sabor do cassino "Segundo o dom" que teceu o destino Meu sangue azul no branco desse pavilhão O morro desce em prova de amor Encontro da gratidão