Dança das águas de rio Tormenta de sonhos bravios... (ôôô ôô) Honras à imaculada! Ouviu o nosso clamor Às margens do Maratauíra Morada da poesia... Revelou! Caminhos marcados por chuva e sol Quem dera um dia tocar o arrebol Tem sabor da caiana, cheiro pra morena Na canoa, cantoria e poema O banzeiro anuncia Regatão a preamar Traz açaí com farinha Da beira o mapará A fé de um povo peregrino Alumia seus meninos com sonhos de miriti Tu és a festeira do divino Saberes que encantam o curumim Luar dos poetas, tradição Os filhos da terra orgulham esse chão Da arte é senhora, que se perpetua Aprende na escola... Ensina na rua Vem ver! A cidade encantada das águas Vem ver! No sereno erguer a ribalta É carnaval! Tambuletê e batucada Festança até alvorada E ninguém vai se amofiná Meu samba ecoa em Abaeté O Rancho é cultura popular Sou jurunense, nação guerreira Tremeu aldeia, tem que respeitar! (Tremeu aldeia, tem que respeitar!)