É tempo de mudança, o tempo mata a esperança, Pessoas morrem mas o tempo avança, qual a importância, E o dar valor a infância, se tempo é paka, paka é ganância, Ganância é um defeito ligado a nossa ânsia pelo tempo, Ás vezes é lento, às vezes é veloz, O tempo leva os meus avós, mesmo que eu peça só mais um coche, Tempo, só peço mais um momento, Mesmo que eu te ignore, só contigo é que eu me oriento, Já não aguento, estou farto do algarismo crescente, Desde quando também contas para o meio ambiente? Se tá frio e me ouves, então é tempo que esgotas, Porque o mau tempo faz com que o tempo acabe para cotas, Momentos idiotas relembrando idades, Mas o tempo sempre fez com que se mudassem vontades, Celebridades não duram apenas 15 minutos, Putos como eu esperam que o tempo dê frutos, Desde que me lembro que eu fujo e tu encontras-me sempre, Até para rimar neste som tenho que estar dentro do tempo, Quando és mau és pontual apareces ao acaso, Sofres de intolerância não há atraso no nosso prazo, Marcas o meu compasso na vida, e eu passo por ti, Como um abraço suicida à saúde que eu perdi, Eternidade não é algo que eu prometa, Mas eu sinto que ainda tenho areia na ampulheta, Lentamente tiras e dás evolução, O teu nome em inglês aqui é keys em calão, E a duração tá em cada exploração pessoal, Até que o coração decidir e dê a batida final, Musica é cantar mas é respeitar tempos, Tempos, Tempos a baterem certos(3x) Já faz tempo que eu estou afastado mas voltei a tempo, Dei um tempo porque precisava de pensar no tempo, Só voltei para dar esta rima avulso, Porque o tempo é pouco e nos agarra pelo pulso, Não acreditas olha só, no braço esquerdo é o clock ouve o toc, Tic toc, mais um segundo que passou, O tempo não espera como ja disse o Rasko, Carrego este fardo pesado que é o passado, O presente e o futuro para mim também é passado, A máquina do tempo só procura o passado, Podes alterar o futuro mas nunca mudar o passado, O tempo não para mesmo para quem manda pausa, Mudam-se os tempos e as vontades mas não muda a causa, O tempo apura o faro agora só tenho náusea, Os homens da manhã ainda guardam mágoa, Trabalho para ter tempo para fazer o quero, Mas o tempo e o trabalho não dá nem para fazer um battle contigo, O tempo é pouco, por isso eu faço o que é preciso, Só o tempo é que cizo a.k.a. juízo, Só tu apagas as memórias de fome de uma grande crise, E transformas essas nódoas num tom com mais sorriso, E o povo fica indeciso, e o novo mundo é preciso, Com o tempo, [Pac-Man] Enquanto dou um, Abro a janela do meu berço e deixo a dor do mundo entrar, Ofereço-lhe um cigarro do alto do meu quarto andar, Lá em baixo há quem não tenha o que vestir nem o que comer, E eu fodido da vida porque a minha equipa acaba de perder, Será que os julgamentos ainda ligam alguma coisa ao futebol? Devem de estar mais preocupados com a hora a que nasce o sol, É espantoso ver como as prioridades mudam de repente, Enquanto o Diabo esfrega um olho e vai sorrindo bem contente, Eu realizo que o Camie não tem nada a mais que o Samuel, Deixo as rimas fluírem da minha cabeça directamente para o papel, O Diabo pisca um olho, acena-me com um açaime, Vai a cima vem abaixo, como um nigga num andaime, À procura da frase perfeita num papel sujo de verdades, Escrevo torto em linhas direitas vandalizo banalidades, Deito fora o meu raciocínio, para não entrar no declínio, De parar so para dar mais um,