[Verso 1] Fecha os olhos, entra na ilusão mental, deixa te conduzir pelo comboio verbal/ Quando os segredos aparecem mas não querem ser falados, querem ficar escondidos mas são sempre desvendados/ Queres a receita? eu não ta dou! Procura no interior, porque no interior é onde eu estou!/ Tás a topar boy? abre a pestana! Descobre a tua própria essência humana, no meu caso, a essência urbana/ Com regras diferentes, nas ruas da cidade temos de ser mais prudentes/ Num dia é verdadeiro, no outro dia é falso, esta é a dica que eu realço/ porque para descobrir o tesouro tens de o ver num mapa, mas nunca julgues um livro pela sua bonita capa/ Quem sou eu?! - perguntas tu. Quem és tu?? - pergunto eu. Não julgues a mensagem que ninguém percebeu/ Yo! Porque há julgamentos de mais! Dreads falam à toa sem argumentos reais/ Falar não é assim tão fácil como um gajo pensa, por isso é que a cultura torna-se uma recompensa/ Verbalmente podes fazer e criar magia, basta teres confiança na tua filosofia/ E faz sempre aquilo que é do teu agrado, e se puderes mete o simples lá no complicado/ [Refrão x2] O que escrevo é reflexo daquilo que faço, O que escrevo é reflexo daquilo que passo/ O que escrevo é reflexo daquilo que vivo, Sam The Kid, o puto (REAL E AGRESSIVO!!)/ [Verso 2] No inicio era o verbo e o verbo era eu, criticou o puto mas agora já se arrependeu/ Com'é que se faz para o tempo voltar atrás, queres dar a segurança mas não é isso que dás/ Não és um ás, tu és, um aprendiz, aquele que fala o que ama não é o que diz/ Não tás feliz então mata o presidente, queres o futuro então vai a uma vidente/ É comovente! Tipo um filme melancólico, embriagado na vida, com um estilo alcoólico/ Fora de mim, fora de ti, fora do mundo, fora do universo num eterno segundo/ Não percebes a cultura mas queres percebe-la, eu sou tipo o paiador que anda a vende-la/ Perdão! a dá-la! Puto já nem sabe o que fala! tu queres o talento então vem à minha sala/ para fazermos uma reunião, para ver quem o merece e para ver quem o não/ Eu faço questão! e faço-te um convite, ficas à toa à procura do meu limite! Ri-te Ri-te!/ [Refrão x2] O que escrevo é reflexo daquilo que faço, O que escrevo é reflexo daquilo que passo/ O que escrevo é reflexo daquilo que vivo, Sam The Kid, o puto (REAL E AGRESSIVO!!)/ [Verso 3] Tecnicamente versátil, não de momento, e quando entro, é directamente pó centro/ Represento, o valor do meu mental, e quando ouves reconheces a perícia anormal/ Por ti mostro as verdades da Tuga, e como não curtes ouvi-las tu dás sempre a fuga/ surra... e tu pensas que esta dica é burra, ouve a ambição e sobe de escalão/ Não faças confusão, reconhece, sou eu, aquele que te mostra as cenas que não aprendes no liceu/ Repito, EU! Aquele que te faz reflectir, crio sensações que tu não consegues sentir/ Já não te vejo a rir, já nem vejo sequer um dente, ficaste impressionado com o poder da minha mente/ E facilmente, tu pões-me à frente, isso é decente, porque o presente, do teu parente/ e lentamente, entro nas tuas memórias, Tu contas as derrotas que eu conto as vitórias!!!/ [Refrão x2] O que escrevo é reflexo daquilo que faço, O que escrevo é reflexo daquilo que passo/ O que escrevo é reflexo daquilo que vivo, Sam The Kid, o puto (REAL E AGRESSIVO!!)/