Era uma vez uma instância no Vale do Paraíba Que tinha tudo pra ser uma grande cidade Precisava somente que os homens Tomassem consciência de seu fabuloso potencial Mas não se esquecessem de continuar Amando e respeitando seu próximo Duzentos e sete anos passaram pelo tempo Numa corrida na qual a comunidade foi vencedora Tá, tem muita coisa errada tem muito que fazer Tem tudo que se quer e o que podemos ter E esse abismo beneficia à quem? Há quem não perceba que tudo isso convém Tem seres mais achados, seres mais perdidos Seres mais sarados, seres ressentidos E na reta da porrada, entre mortos e feridos, no centro de tudo está Você, você Você, você Você se doa ou você se dói Você destoa ou você destrói Você diz tá, diz tudo bem Diz bora lá ou diz amém Você se doa ou você se dói Você destoa ou você destrói Você diz tá, diz tudo bem Diz bora lá ou diz amém Tá, tem muita coisa errada tem muito que fazer Tem tudo que se é e o que podemos ser Mais gente parada e mais gente parida E mais gente podada e mais (gente fodida) Mas tem gente que sente que a coisa vai além Que ousar ou ser usado é a escolha que se têm E na reta da porrada, entre mortos e feridos, no centro de tudo está Você, você Você, você Você se doa ou você se dói Você destoa ou você destrói Você diz tá, diz tudo bem Diz bora lá ou diz amém Você se doa ou você se dói Você destoa ou você destrói Você diz tá, diz tudo bem Diz bora lá ou diz amém Você se doa ou você se dói Você destoa ou você destrói Você diz tá, diz tudo bem Diz bora lá ou diz amém