Se nos cega o Sol ardente Quando visto em seu fulgor Quem contemplará aquele Que do Sol é criador? Patriarcas e profetas Não o puderam avistar Nem Adão chegou a vê-lo Antes mesmo de pecar Luz perante a qual é trevas Sol que fulge a rebrilhar Nossos olhos nus, humanos Não te podem contemplar Fogo em cima da arca santa Sarça ardente no sinai São figuras só da glória Do Senhor e eterno pai Para termos nós com Ele Franca e doce comunhão Cristo, o filho, fez-se carne Fez-se nossa redenção Para que, na glória eterna O vejamos nós, sem véu Cristo padeceu a morte Nova entrada abrindo ao céu