Não vale o tempo que virá, um feriado em paquetá Perdoe o tempo que se foi, eu deixo tudo pra depois E vou além de todos os caminhos Antes só, mas não, sozinho estou Eu percebi que na razão além dos termos Me perco pelos começos da dor Por volta na lagoa eu vou A pé até o arpoador Em passos curtos percorrer Copacabana até amanhecer A cada dia um novo desafio Me proponha um abismo E, por que não? Na janela levo trem por esses trilhos Pela neblina do rio, outono Não vale o tempo que virá Um feriado em paquetá Perdoe o tempo que se foi Eu deixo tudo pra depois Eu deixo tudo pra depois