América, América Ibyrapytanga, Araboutan Brasis América Eles já foram centenas de milhões No continente, aguerridos A lutar contra os grilhões Mas logo serão esquecidos Arcos e flechas não veremos mais Só tapiris queimando entre os vegetais Ferido em princípios tribais O valente cacique pede paz Esses Brasis Ameríndios á, á, á Filhos da América Civilizados ou não Pra que genocídio à prestação Se no contexto amazônico Nós somos todos irmãos Índio mutante Nômade errante Sem pátria, sem chão Hábeis navegadores Verdadeiros descobridores Donos deste torrão Quando te vejo à mercê da sorte Caminhando sem direção Altivos! Erguei vossas cabeças! Tupinambá! Forte e valente! América, América Ibyrapytanga, Araboutan Brasis América Eles já foram centenas de milhões No continente, aguerridos A lutar contra os grilhões Mas logo serão esquecidos Arcos e flechas não veremos mais Só tapiris queimando entre os vegetais Ferido em princípios tribais O valente cacique pede paz Esses Brasis Ameríndios á, á, á Filhos da América Civilizados ou não Pra que genocídio à prestação Se no contexto amazônico Nós somos todos irmãos Somos hermanos da América Hermanos da América