Sem saber oque esperar do destino Viajo num devaneio Molecular e divino Palavras eu pronuncio No ciclo da vida Que me fazem pensar Em quantas vezes já me vi em situações perigosas Sinuosa como cobra venenosa Que para não alertar sua vítima Age bem silenciosa Eu me sinto ágil E, um outro estágio Não se cutuca um leão Com uma vara curta e fragil No rap fiz minha casa Minha casa é meu castelo Se eu mantenho meu respeito Então retire o chinelo Pois no pico eu não sequelo Calmo, espero e palpito De onde eu venho Não acaba o jogo Antes de soar o apito A pino se encontra o sol Enquanto peregrino Observo sua urucubaca Te auto denegrindo E antes o paí ausente Hoje está assumindo Pois o monstro que criastes antes Está sumindo A calça larga acomoda a pernas magras oh Cara fechada voltada para calçada e só Não se interessa por cevada nem cachaça e pó Diz que a da aninha É que lhe faz sentir melhor Quase um trafico negligenciado Não to errado São tráfegos de informação Espero ser respeitado Erros e fases ruins Por muitos fui esculachado Skate rap e prod Me deixaram aliviado Fechei com dois guerreiros Largando só flow cabreiro Três mentes evoluídas que nasceram do bueiro Pra muitos sou maconheiro sem argumento direto Decreto que meu pensamento não é fruto de objeto Pessoal uso coisa ilegal Sobre o efeito dessas porras não me impede de encaixar no instrumental Relatos do que vivo e ato de superação Super ação para aliviar meu coração Diante disso no posso falhar Na madruga pego uma tala é só escrevo nas paredes oque não posso cantar Antes apenas muleque armado de calhambeque é um beck Safra de poetas represento a insulrap Vejam que ironia 3 beck só 5 dias Jogo fumaça p o ar p fugir da hipocrisia de milhões Viciados em cifrões Peguei todas minhas ganâncias e fui criando meus refrões Que não podem agradar a muitos mas já fazem bem para mim Não fico oprimido mesmo que me esculachem Faço oque gosto independente do que achem De zero a cem voo sem ninguém Se hoje eu me superei você se supera também