Negro nau Negro nau Negro nau Negro nau Negro Arrancado de seu canto E jogado em outro lugar Obrigado a esquecer seus queridos Foi lançado entre outros num navio Desembarca camuflado Transformado em animal Tem seu povo escravizado Humilhado e mal tratado Sempre como desigual. Vivendo sem zêlo Vivendo em senzalas Se ele vive não sei como pode Se tem sorte é verdade Que a liberdade vem com a morte Por fim