A gente apanha Fortalece a manha Molecada que assanha O viver na ousadia Que cria, desconfia De quem quer destruir Vai ter que me engolir Sem me descascar Sem me descartar Osso duro de roer Ariano cavalo doido Dedo de eletrodo Transistorizado Rimadão safado Segue o fraseado Então alerta Eu jogo a rima Tu chuta, acerta Deixa de conversa Prosopopéia persa A cuca pega fogo Decifre esse jogo Telecoteco Do balacobaco Sem pedir dois tempos Senão é xeque-mate O processo simplifica Se tu pega o macete Ninguém lhe puxa o tapete, malandro Esquiva do porrete Dou sequência na rima Só pra te dar um lembrete Que o som não pára não pára Não pára nem que o cacete! Diversão e arte Queremos nossa parte Clareza no trato Nada é barato Chegue logo forte Se prepare para o teste Organize, desconforte Pra fazer coisa que preste Esse é o legado Para as gerações futuras Mundo mais preparado Crítica linha-dura O tempo não pára Disse já o poeta E não é de hoje que na terra O mal atinge a sua meta Injustiças sempre houveram E sempre haverão E para sempre o Rap Cumprindo sua missão Promovendo o carnaval Da conscientização Fazendo você dançar Pular, pensar com o coração Então, fim de papo Cheguei à conclusão dos fatos Pra alegria do povo Desespero dos ratos Faça você sua parte se puder Rap vai ter vida eterna Acredite se quiser! O processo simplifica Se tu pega o macete Ninguém lhe puxa o tapete, malandro Esquiva do porrete Dou sequência na rima Só pra te dar um lembrete Que o som não pára não pára Não pára nem que o cacete!