Eu gosto do verde que eu trago quando o vento acusa Tranquila a dança das folhas e o sabor de estar Nas ondas e em sua toada, possibilidades Não sei se as deixo escapar pelos cantos e complicações Mas sempre em mim A presença se faz Agora Entendo é atraente a presença e o contorno de um anseio Mas quem é que alcança a si mesmo entre o eco e o apego? Passado e futuro refletem a ilusão do tempo E o presente é um pedaço infindável do gosto do Sol Por vezes sem fim A delícia é fugaz E ávida A vista e o toque da água superam a ilusão E quando a terra se partir eu vou sorrir e nunca mais estremecer Entre um vislumbre de um passado e o pensamento arrastado eu não existo Eu vou fazer um pacto com o brilho do caos Nós vamos ascender do mato, do som e do Sol O desencanto dessa fragrância Cheira o limbo das coisas abandonadas O anti-gosto de um fruto maduro