Ainda vivo E posso fazer Montar um negócio Um livro escrever Gravar um disco Surfar e sonhar Nos olhos um cisco Colírio pingar Tanta coisa a realizar Tantos vícios a superar Tentações? Não são poucas Emoções? As mais loucas São todas convites que vêm nos testar Existem limites a quem sabe amar Quais são me perguntas Não sei te respondo Tu és quem sabe Consciência que somos Ouvimos lá dentro A voz que adverte O erro iminente E o carma vindouro Não raro são pouco Diante de gente Que não admite O pai repressor(?!) A dar seu palpite Depois? Não é tarde Cedo é tampouco A saber que somos Algo mais que um corpo