1970 Longe, Luzia reluzindo na areia, uma lua clareia seu olhar. Como é tão fácil ver nas mãos, ver na face, O amor em Luzia se abrigar. Praia distante, um farol, uma esteira, Uma lua caseira sobre o mar. Como é tão simples ser feliz, verdadeira toda vez, A primeira de se dar. Longe, a cidade em seu lugar adormece nua, Sem lua, sem mar. Luz em Luzia, ilusões resguardadas do tempo, Sem tempo de ter seu momento. Praia distante, um farol, maresia, É a vez de Luzia despertar. Como é tão triste a manhã, a semana, Essa paz que engana quem sonhar, quem sonhar... Contribuição de: LAURO SOARES DE ALVARENGA São José dos Campos - SP "Na Ciência, Fé Eterna!"