Era um monstro filho de uma monstra, desses grandes Deformado mas até que bonitinho como monstro É que prá gente, prá gente os padrões são outros Tinha muito pelo no corpo, umas manchas esverdeadas Uns caroços, uns buracos Mas também o que você pode esperar de um monstro Muita sensibilidade, isso que importa Criativo, um devorador de livros de estória Não gostava de princesa, achava todas horrorosas Em compensação com os monstros, como se identificava E ele achava uma beleza as estórias só de monstros Mas se pintava uma princesa: "Ai mamãe que medo! Tira essa princesa. Ela deve ter um dente, mãe! Tira!" Vocês vêem que é um monstro tipo mariquinhas pelo jeito Mas na verdade é a super proteção da mamãe monstra É que no fundo ele bem que gosta: "Ai mamãe..." Que medo! Tire essa princesa. Ela deve ter um dente, mãe! Tira!"