Galpo me paz nos caminhos De quem rumbiou a la suerte Coplando de sul a norte Palmeando um porongo amigo Volta e meia uma tropeada Destas de tropa estendida Ou então a recorrida Quando se alçam parceiros Destes velhos companheiros Que acenavam despedida Quando se encontram é um regalo Verá umas velhas amigas Comungando as mesmas lidas Rumbiando os antigos fatos Rememorando os relatos Da indiada da casta antiga Que reclamavam divisa Sem abaixar o topete Aos gritos de mala muerte A estranhos nas sesmarias Quanto mais o tempo passa Mais se tem cara de geada Ou de sombra copada Quando o janeiro é um brasedo Que os resguardos são conselhos Adquiridos no mundo Tanto mais pros oriundos Do cerimonial campeiro Rumbiadores dos arreios Irmãos de ventos e rumos Estes dos maneadores, sóvel e buçal torcido Do couro de algum brasino refugador de rodeio Quando bancava no freio no Rio Grande tapejara Tinham a alma enfeitiçada do sereno empastiçado E a tempera de algum mandado, temperando o sul da alma