Trocando orelha na boca de um brete Jogando o topete contra um escarceio Um pingo dos buenos não nega sentando Aguarda o comando que pede portão Se está num aparte sereno é o andar Mas sabe chegar sem mando de espora Conehce o boi que toreia cavalo Cuidando o embalo de patas e olhares Tranquila estampa é o velho mateando E falando pro neto de domas e tropas Parece que o tempo lhe deu as certezas E agora as destrezas estão nas palavras Um cusco campeiro pressente a estrada Pela madrugada que acorda o tropeiro Alinha quieto por mais que é da escrita Que tropa bonita sempre tem refugo Fareja bem antes a perdiz no ninho E acerta o caminho do sorro aragano Aguarda sua hora na cola que abana E nunca reclama se é o dono que fala Pois quem se garante sossega seus gesto Não faz manifestos e espera a volta Percebe que o tempo tem sempre razão No andar mansarrão, com a calma dos buenos [rasguido-doble]