rubatosis

Tatuagem (part. Pedro Pondé)

rubatosis


Tempestade de fogo, avalanche de cimento
O descaso do mini pub, que nos chama violento
E esse sentimento o pobre leva no ombro
O direito de morada tem resposta com o escombro

Chove dor no surto, céu
O lar era Caim, do pó viramos Abel

Denúncia arquivada, nos pagam com o ócio
Morro por amor e mato pelo ódio
Às 2:50, sem pernas, só pressa, sem andar
Deixei a janela aberta pra Deus me ouvir gritar

Chove dor e pinga em mim
Gritava: Por favor, me tira daqui
Gritava: Por favor, me tira daqui
Por favor, me tira daqui
Por favor, me tira daqui

E as marcas ficaram gravadas em quem sentiu na pele a mesma dor
E ele que já estava salvo, são e salvo, voltou
Por elas, pelos pequenos
Quem voltaria?
Você?