Nesta terra soberana e fadista Concebido fruto da contradição Eu nasci independente e meigo artista Navegante e poeta de ocasião Eu nasci independente mar à vista Marinheiro e idealista de ocasião Há quem diga que o futuro já está escrito E por isso não adianta o que eu fizer Outros dizem que isso não é mais que um mito Inventado por um príncipe qualquer Canta, ouve a guitarra que trina acompanhando O lamento de tantas penas em vão Sente o sentimento da gente que já só cai Desalento no sítio do coração Da janela do meu quarto vê-se o rio Branqueando as suas águas na maré Desaguando as suas mágoas num vazio Para quem foi tudo, pouco nada é E ao olhar o seu reflexo tão vazio Alguém viu que ele finge que não vê Canta, ouve a guitarra que trilha acompanhando O lamento de tantas penas em vão Sente o sentimento da gente que já só cai Desalento no sítio do coração Eu nasci, independente e meigo artista Navegante e poeta de ocasião Canta, ouve a guitarra que trilha acompanhando O lamento de tantas penas em vão Sente o sentimento da gente que já chegou o momento De ouvirmos outra canção