Brás, Belém, as Marginais, Vila Esperança E o Carnaval por aí na Praça da Sé Cheia de manifestações Largo Treze, os Terminais, pastel de feira Inundações pra encher o Tietê E o Tamanduateí Era um rio e não é mais Tinha peixe e não tem mais Era um rio e não é mais Tinha peixe e não tem mais A B C, Metalurgia, produção E mais vale existir sem ter que exigir Mas o problema é capital Vai-Vai dança na avenida Tiradentes Tangas lindas por lá Marginália legal com suas condecorações Não vão mais ao Paraíso Bye-bye bonde, nunca mais Não vão mais ao Paraíso Bye-bye bonde, nunca mais Penha, Lapa, fliperama, kung-fu O quebra-quebra central na Porto Geral E Vale do Anhangabaú Ponto Chic, madrugadas tão vadias E uma média com pão Ao som dos pardais e o samba do Adoniram E as sirenes tão fatais Que a cidade tem demais E as sirenes tão fatais Que esta cidade tem demais E as sirenes tão fatais Que a cidade tem demais E as sirenes tão fatais Que a cidade tem demais